Apenas a luz da razão podemos ser verdadeiramente livres

"A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega"
                                       Albert Eistein

Viver é descobrir um mundo novo a cada instante.

Com que presunção podemos a certa altura da vida dizer pronto, já descobri tudo que era possível descobrir, daqui em diante nao aceito novas idéias?

É comum  as pessoas diante de novas possibilidades, mesmo que repletas de sentido, mesmo que não tenha feito pesquisa alguma, refuta e desdenha demonstrado contradição e preconceito.



Isso soa como covardia, medo ou até mesmo presunção, dentre outros. Até ai tudo bem, temos direito de ter essas fobias, não temos o direito é de atacar gratuitamente para neuróticamente se proteger do desconhecido, como se nota na maioria dos casos.

Sim,  a pessoa tem medo de uma hora pra outra se ver diante de fatos que  possa lhe tirar o seu sagrado chão, que possa colocar alguma dúvida naquilo que se cultivou como sendo verdades absolutas durante muito tempo e tem receio de perder esse porto seguro.

Quem realmente em sã consciência e seguro dos seus conceitos pode ter receio de que se ler, ouvir ou dialogar a respeitos de novos pontos de vista pode com isso se "contaminar" com a dúvida? Quem está seguro de suas verdades e sendo elas realmente sólidas, jamais terá perigo de mudar com uma conversa, uma leitura, um filme, etc. Por outro lado se a mudança, após o crivo da razão, representar melhoria, progresso real, então é inteligente e divino nos modificarmos o quanto antes.

Se por ventura somos um desses velhos arraigados com idéias igualmente velhas, que tal se fazer as perguntas abaixo?
  • De onde vem toda as minhas certezas conceituais na forma como defino a vida, o mundo, o universo, as coisas espirituais?
  • Quem disse que aquilo que meus pais disseram serem verdades irrefutáveis de fato o é?
  • Quem disse que aquilo que o padre, o pastor, o teólogo, o rabino, o palestrante ou o letrista interpretador de bíblias, segundo seus conceitos pessoais, pregam como sendo verdades absolutas de fato o é?
  • Quem disse que não posso questionar, pesquisar por minha conta, entrar e sair de onde quer que seja preciso para dai extrair conteúdo coerente que permita formular meus conceitos mais racionais e justos com a infinita grandeza de Deus?
  • Quem disse que não posso amadurecer espiritualmente e mentalmente rumo as estrelas, rumo a mundos novos de aprendizado em níveis muito além do charco mental que acostimamos e descobrir ai vida inteligente, dimensôes tão coerentes que de fato essas sejam a realidade e essa nossa simplesmente um esboço?


    Sobre o vídeo acima, já conversei com companheiros super inteligentes dizerem com toda certeza que não existe outro sol, nem outros planetas e muito menos vida nesses lugares, pois isso não está escrito na bíblia.
    Já vi outros ficarem realmente bravos com o fato de afirmarmos que o mundo tem na verdade alguns bilhões de anos, que aqui já teve dinossauros, homens primitivos e tudo o mais, coisa que os fósseis e a datação por carbono não deixa qualquer dúvida
    Alguma coisa ai precisa ser repensada, eu aposto que seria o modo de ver a real grandeza de Deus dos biblistas excessivamente letristas.

    Mas o nosso medo do novo, nosso comodismo com as "nossas" verdades absolutas nos faz refutar até de forma ridícula a mais pura lógica. Não gostamos de assumir, mas a verdade é que no fundo somos extremistas um tanto fundamentalistas comprometidos até o cerne com as velhas tradições, com os velhos manuais de conduta que ainda não funcionam direito, haja visto o amontoado de homens preconceituoso, dificeis cheios de atitudes e opniões extremamente ácidas com uma forte dose de segregação ideológica que produzem diariamente.



    O progresso seja em que sentido for nao pede permissão de credo pra acontecer.

    A criança, que representa bem as pessoas simples que se expressão com a alma pura, desprovidas de maldade. Por isso Jesus os adorava tanto. Então a criança não tem preconceitos tolos, se a colocamos na pré escola elas se divertem e APRENDEM. Se os matriculamos em um curso de violão elas sorriem e APRENDEM. Se mandamos para o catecismo ou para a evangelização, eles vão de bom grado, se adaptam, brincam e APRENDEM.

    Se a professora de matemática diz a uma criança que 2 +  2 = 4 eles simplesmente aceitam, vão estudando, vão formulando o conceito por si mesmos com o tempo, vão encontrando aplicação prática pra coisa e aprendem.

    O problema da criança é quando ela chega a fase adulta e deixa o orgulho dominar. Então ela se fecha em um mundo do medo do novo e começa a fazer pouco caso daquilo que não conhece e tem muito mais medo ainda daquilo que ele sente que pode em dado momento lhe descortinar outros universos de novos sentidos e então botar a baixo todos os seus velhos dogmas. O antigo apego as quinquilharias.



    Uma das coisas mais complicadas de se lidar é com o pugilista de idéias, aquela pessoa que bate em tudo que nao seja de sua autoria ou do seu grupinho, parece ter uma compulsão por negar. Fica dificil qualquer conversa com uma pessoa assim, o diálogo acaba caindo quase sempre no vazio.

    Tem pugilistas de idéias que quando se cansa de debater o conceito ou não tem argumento plausíveis, ele questiona a vírgula do texto, questiona o sentido figurado de determinada palavra que nao permite uma concordância  gramatical ideal, começa a inventar explicações mirabolantes pra qualquer dado que o outro propoe em uma postura muitas das vezes arrogante e cega. Realmente é frustrante e perda de tempo gritante.



    Que tal um exercício pra saber a que nível anda sua capacidade de pesquisa, de mente aberta e de aceitar novas idéias?

    Se permita ouvir, pense por sí mesmo, depois tire suas conclusões. Experimente, nao vai doer nem vai estar cometendo pecado algum.


    Um abraço fraternal a todos